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Crise, como sair dela!

Sim, estamos em meio a uma crise. E todo mundo só fala dos problemas e dificuldades. Mas o importante entretanto e que ninguém está falando é como sairmos dela. Por Eduardo Cupaiolo

Por Eduardo Cupaiolo

Sim, estamos em meio a uma crise. E todo mundo só fala dos problemas e dificuldades.

Mas o importante entretanto e que ninguém está falando é como sairmos dela.

É hora de pensarmos diferente. Pararmos de dar ouvidos às más notícias do rádio, do jornal, do telejornal, da internet.

É hora de olharmos para a crise como mais um dos inúmeros desafios que já enfrentamos e, como todos os outros, superamos e vamos superar.

Para começar o que não fazer.

Não dar uma de Hardy, a hiena pessimista dos desenhos animados, e ficar resmungando “oh dia, oh céus, oh azar”.

Lamentar o leite derramado não vai recuperar nenhuma gota dele nem ajudar a conseguir mais leite.

Melhor é arranjar uma vaca e começar a ordenha.

Esta coisa de está tudo está parado, ninguém está comprando nada não é só uma desculpa esfarrapada, é também uma grande falta de visão.

Saia na rua na hora do almoço. Tem algum restaurante vazio?

Prezado, prezada, na hora do almoço todo mundo almoça. De manhã, todo mundo tem de ir trabalhar de ônibus, de metro, táxi ou de carro, mas tem de ir. O trânsito, por acaso, melhorou?

Com crise ou sem crise, todo mundo vai continuar comendo macarrão, comprando comida pro cachorro, indo no cinema, assinando revista, viajando de avião.

Enfim, comprando. E se tem gente comprando a gente tem de continuar produzindo. E vendendo.

Então o que fazer?

Primeiro, manter o otimismo. Humor contagia. E o seu diretamente sua equipe, portanto ninguém é mais responsável do que você por manter um moral elevado. A questão não é fingir que nada está acontecendo é de acreditar no sucesso como uma alternativa. Dificuldade rima com possibilidade.

Ser otimista não é ignorar o problema, é encará-lo de frente e superá-lo. Já imaginou um cirurgião no meio de uma cirurgia sair gritando desesperado “é sangue... é sangue” ou o comandante do Corpo de Bombeiros “é fogo... é fogo..!”

Avaliar a situação com profundidade. Mas depois do mergulho, levantar a cabeça para fora d’água e comece a nadar. Ficar apenas avaliando não vai gerar melhores resultados. Só vai deixar a organização parada no mesmo lugar, e ainda com o sério risco, de ser levada pela correnteza.

Sim, o bolo pode até estar menor, mas a quantidade de fatias continua a mesma. Quem agir mais rápido vai abocanhar uma fatia maior. Mãos obra é a grande palavra de ordem.

Contar com os talentos de sua equipe. Você passou anos investindo neles. Na fase do bem-bão, do mercado se expandindo, das filas se formando na frente da loja para esvaziar nossos estoques era bem mais fácil conseguir um pedido.

Agora só os verdadeiros talentos vão se destacar. Gente capaz despertar interesse de compra do outro lado do balcão. Incentivar o cliente a também acreditar, dar o impulso necessário para fazer a roda do mercado continuar girando. Afinal, quanto mais rápido ela girar, mais rápido sairemos da crise.

Conversar com os clientes. A nossa razão de ser não está na nossa organização, muito menos nas nossas salas de reuniões. Está nas necessidades dos nossos clientes.

Diferente, sim, mas como? Maior, menor, mais rápido, mais barato…? São algumas das perguntas que só eles podem responder. E para isto, precisamos somar 2 orelhas às nossas cabeças e colocar uma boca menor.

A hora é de ouvir muito mais do que falar.

Ser criativo. Acredite, existem muitas oportunidades e precisamos aproveitá-las. É na crise que nascem as melhores idéias.

Todo mundo gosta de novidades. Há 10 anos alguém sonhava em comprar um iPod ou um iPhone? Criar coisas novas produz demanda por elas. Este é o momento ideal de rever nosso portifólio de produtos e serviços e descobrir quais são os melhores para este momento e quais são os novos que precisamos oferecer.

Pode ser algo inteiramente novo, mas pode também ser uma forma nova de fazer algo que já fazemos.

Alguém, por exemplo, conhece uma oficina mecânica que trabalha 24 horas? Onde você entrega o seu carro às 7 da noite e pega de volta às 7 da manhã?

Eduardo Cupaiolo é coaching de vida e carreira. Autor do livro "Contrate Preguiçosos - como tornar o ambiente de trabalho mais humano e produtivo". Sócio-fundador da PeopleSide Desenvolvimento Humano e Organizacional.

E-mail: cupaiolo@peopleside.com.br

Site: www.peopleside.com.br  



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