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Um novo mundo para os negócios

Para se ter sucesso nesse momento caótico e ter boas perspectivas para o futuro, são necessários novos conhecimentos e habilidades, tanto da parte de empreendedores como de colaboradores. Por Miguel Pardo Jr. 

Por Miguel Pardo Jr.

A crise econômica mundial continua afetando vários segmentos empresariais. E notícias sobre empresas que demitem e cortam gastos são publicadas diariamente. Mas em meio a esse vendaval, é preciso buscar novas perspectivas, pensar no futuro. Principalmente, é necessário estar atento às mudanças do mundo. E no âmbito corporativo tais transformações ocorrem em velocidade cada vez maior. A crise está afetando as empresas agora, mas amanhã uma nova descoberta de bacias de gás e petróleo, por exemplo, pode proporcionar novos investimentos.

Para se ter sucesso nesse momento caótico e ter boas perspectivas para o futuro, são necessários novos conhecimentos e habilidades, tanto da parte de empreendedores como de colaboradores. Essas relações deverão ser diferentes daquelas da época de nossos pais, como a de submissão, por exemplo. Os gerentes e diretores brevemente não só comandarão, mas serão mais conselheiros. Os subordinados cada vez mais se tornarão responsáveis por suas atitudes e decisões. As relações trabalhistas mudarão, sindicatos, empresas e governos deverão rever sua forma de atuação. Necessariamente deverá ser diferente do que é hoje. Todos mais alinhados em prol do todo.

A informática é uma das responsáveis por essa mudança, pois as informações deixaram de ser patrimônio de alguns. A velocidade com que as informações são transmitidas é cada vez mais maior. Sua disponibilidade é impar, num mundo onde nunca vimos tanta facilidade para acesso instantâneo, com mobilidade, para o que se queira saber. Isto trará conseqüências ao organograma das empresas; a formatação será rapidamente alterada. Para sempre. Eliminando tudo o que não agregar mais valor.

Falando em gastos dispensáveis, o setor industrial deverá estar atento para evitar custos supérfluos. Quem se prevenir estará à frente de quem não se der conta de setores fundamentais para o sucesso de um negócio. Segmentos já existentes, como o de manutenção, se farão cada vez mais importantes nesse cenário conturbado. Outros setores que ainda não conhecemos, aparecerão. É a demanda reprimida, onde o usuário reconhecerá que o novo é fundamental. Como ocorreu com o telefone celular; 20 anos atrás ninguém se imaginava com um e hoje é uma de nossas necessidades. Outras surgirão.

Além disso, a concorrência acirrada pela globalização exige melhora de processos, produtos, serviços e idéias inovadoras. E material em condições de ser utilizados.

Para se obter sucesso nesta década é preciso ver onde ninguém mais enxerga, antecipar os passos do mercado. E isso só ocorre arriscando, aproveitando ao máximo as idéias de cada colaborador, e valorizando cada setor da empresa.

Eliminar o desperdício e as áreas de conflito. Criar o novo, o diferente. Executivos e profissionais eficazes não surgem apenas na escola e na experiência profissional. Para superar a crise, é preciso pensar diferente, não ficar amedrontado e saber que o vendaval uma hora passa, e apenas aqueles que “mostrarem as caras” nesse período colherão os frutos da coragem, no futuro.

Miguel Pardo Jr. é diretor de desenvolvimento e aquisições da Hilub.

Site: www.hilub.com



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