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Profissões do futuro ou futuro das profissões, e agora?

Com o crescimento da economia e de tudo que envolve esta expansão serão necessários muitos e muitos profissionais dos mais diferentes campos de atuação. Por Jaqueline Silveira Mascarenhas

Por Jaqueline Silveira Mascarenhas

Quando me perguntam quais são as profissões em alta e que portanto têm um grande potencial para inserção no mercado e de desenvolvimento de carreira a resposta é: todas! Como assim? Continuam a me indagar. É que, com o crescimento da economia e de tudo que envolve esta expansão serão necessários muitos e muitos profissionais dos mais diferentes campos de atuação. Temos visto o quanto o segmento da construção civil está ativo e com isto profissionais das engenharias, da arquitetura, do paisagismo têm sido muito demandados. Mas, em efeito cascata, os segmentos da indústria moveleira, de decoração, de planejamento de ambientes, da indústria e comércio de eletroeletrônicos, de turismo e lazer têm movimentado o mercado de forma acelerada. Há oportunidades promissoras nos mais diversos níveis de formação e conhecimento. Mas este mercado exige sólido conhecimento e experiência prática.

Atividades ligadas à sustentabilidade do planeta também fazem parte das profissões em alta. Com este crescimento todas as outras áreas são afetadas (positivamente), precisam e vão precisar cada vez mais de excelentes profissionais da área da saúde (prevenção, tratamento); das ciências humanas (gestão de pessoas, assessoria em recrutamento/seleção e desenvolvimento de pessoal, coaching e orientação de carreira, etc); das ciências biológicas (ambientalistas, gestores de recursos hídricos, etc). E ainda, o segmento de prestação de serviços de ensino (formação tradicional, escolas de idiomas, escolas técnicas), onde há forte demanda de profissionais para ministrarem aulas, treinamentos; justamente para atenderem às diversas demandas de qualificações exigidas pelo mercado em geral.

Sedimentar a fala de quais são as “profissões do futuro” é olhar apenas por um foco. Todas as profissões (umas mais outras um pouco menos) vão necessitar (e já estão necessitando) de profissionais capacitados, com ótima formação acadêmica e experiência prática, que consigam operacionalizar estes conhecimentos aliandos-os às suas próprias competências interpessoais, principalmente a capacidade de lidar com desafios e contigências em um mercado cada vez mais competitivo e complexo. E mais, a preocupação com o futuro do planeta é uma discussão essencial e prioritária e não uma questão de modismo e sim de sobrevivência. Profissões e profissionais vinculados ao tema realmente terão seu papel de destaque. No entanto, não podemos esquecer que serão necessárias várias operacionalizações para cuidar do assunto e aí, profissionais de diferentes áreas vão estar, direta e indiretamente, envolvidos e também igualmente serão destaque.

Um exemplo é o profissional da engenharia que, embora possa não estar dentro de um grupo de discussão das questões ambientais e de sustentabilidade do planeta, certamente deverá estar sensibilizado para o assunto e de forma efetiva trabalhar com projetos que reduzam o desperdício, que otimizem o uso dos insumos e dos custos com eletricidade e água, tanto durante um projeto quanto depois, a obra entregue. Outro exemplo, é o de um dono de um restaurante que troca o uso de um determinado material descartável por um retornável, reduzindo a descarte e consequentemente lançamento de detritos destinado ao lixo. Então, falar em profissões do futuro é falar do futuro das profissões. Todas elas, sem exceção, vão requerer profissionais que tenham sensibilidade para com as questões que envolvam a vida e sustentabilidade do planeta. Este é o diferencial competitivo! Este é o profissional do futuro! E este é o futuro das profissões!

Jaqueline Silveira Mascarenhas - Mestranda em Administração, graduada em Psicologia, com especialização em Administração Recursos Humanos e Gestão de Carreiras. Atualmente é Gestora da área de Carreiras do Ibmec Minas.



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