Palestrante Especialista em Liderança e Gestão
Atualmente, as empresas precisam buscar alternativas que reduzam custos para, então, conseguirem baixar seus preços finais e ganhar mais pedidos. Uma alternativa é o banco de horas. Por Sonia Jordão
Por Sonia Jordão
Atualmente, devido a grande concorrência, as empresas, para conseguirem novos negócios, precisam buscar alternativas que reduzam custos para, então, conseguirem baixar seus preços finais e ganhar mais pedidos. Uma alternativa, para a redução dos custos, é o banco de horas.
Quando é necessário pagar horas extras o custo sobe, inviabilizando a venda. Nesses casos, às vezes, é preferível perder o pedido. Não dá para fornecer com prejuízo, nem se pode prometer entregar em um prazo no qual não se consegue produzir e, assim, correr o risco de perder o cliente.
E, porque acontece dos pedidos chegarem todos de uma vez? Normalmente, no final do ano, as empresas já programam os investimentos para o ano seguinte. Até que se defina o projeto, a construção e a compra dos equipamentos, o primeiro semestre já se foi. Por isso, geralmente, no segundo semestre há mais serviço que no primeiro, principalmente para os fabricantes de equipamentos.
Um outro problema que acontece, às vezes, é de algumas empresas dependerem de fenômenos da natureza. Por exemplo, só podem trabalhar em épocas de chuva ou de seca. Outras ainda dependem da safra de algum produto que acontece só em determinadas épocas do ano.
Visando melhorar a lucratividade e conseguir sobreviver, quando as empresas ficam com pouco serviço elas aproveitam para dispensarem os funcionários menos competentes, aqueles com personalidade difícil, os que não buscam melhorar seu trabalho ou ainda os que se encontram desmotivados.
Nesses momentos, só ficam os funcionários que são as estrelas. Aqueles que as empresas sabem que se perderem será difícil trazer de volta, uma vez que, geralmente, bons profissionais não ficam sem trabalho. Aí, esses profissionais que não foram demitidos, sem serviço, às vezes trabalham como ajudantes em outras áreas que não têm nada a ver com suas profissões. O que é ruim para a empresa, pois ela acaba pagando um salário muito maior do que a atividade requer. É ruim, também, para o funcionário, pois ele deixa de exercer as funções de que gosta e que escolheu como sua profissão.
Posteriormente, as empresas ficam com muito serviço e surge um dilema: contratar ou fazer hora extra? Por exemplo, imaginem que em uma equipe exista necessidade de se fazer 100 horas extras em um mês. Consideremos ainda que elas aconteçam de segunda à sexta-feira com um adicional de 60%. Tomando por base um salário médio de R$ 3,00 a hora, a empresa pagará pelas horas extras 100 x 3,00 x 1,60 = R$ 480,00. Isso sem contar os impostos e as horas extras com adicional maior que 60%! Nesse caso compensa mais contratar um novo funcionário para ajudar a equipe.
A contratação de um novo funcionário é boa para:
Para as empresas é bom porque:
Para os funcionários é bom porque:
Enfim, acredito que com a implantação de um banco de horas nas empresas todos podem sair ganhando, principalmente quando o pensamento é para um prazo maior e não se olha somente o que se tem de horas extras a receber naquele mês.
Pense nisso!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
E-mail: contato@soniajordao.com.br
Site: www.tecerlideranca.com.br
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